P.L.I.F.

• A artrodese intersomática lombar posterior (PLIF) é uma técnica já consagrada que precedeu o acesso transforaminal (TLIF). O procedimento visa tratar cirurgicamente doenças degenerativas da coluna lombar como hérnia de disco, espondilolistese e doença degenerativa do disco, todas essas fontes de dor lombar e dor irradiada para as pernas (ciática). Esta é uma técnica cirúrgica que deve ser discutida com o médico, lembrando que a maior parte das lombalgias causadas por problemas degenerativos da coluna melhoram com o tratamento conservador.
• O PLIF é feito através de um corte nas costas pequeno em que duas janelas ósseas são feitas no arco posterior (lâminas) no nível a ser artrodesado. Através deste acesso, os elementos neurais são cuidadosamente mobilizados para dar visão ao disco, que como possível fonte de compressão e causa das dores lombares e ciáticas, será removido em sua maior parte pelos dois lados da vértebra. No lugar do disco removido, é colocado enxerto ósseo com um espaçador entre os corpos vertebrais de cada lado. Este procedimento irá gerar um ambiente propício para a criação de uma ponte óssea entre as vértebras, fusão e finalmente artrodese.
• O sistema terá estabilização adicional através de fixação suplementar com parafusos pediculares nas vértebras conectados e travados por hastes. Este procedimento adicional resultará também em artrodese posterior (entre as facetas articulares das vértebras) e lateral (entre os processos transversos). O resultado final será a conhecida artrodese 360 graus.
• O PLIF já é bastante consagrado e pode ser feito por técnica minimamente invasiva através de tubos ou retratores especiais que preservam a musculatura lombar. Mesmo com incisões esteticamente menores, a principal vantagem da técnica minimamente invasiva é a preservação e menor agressão aos tecidos internos que compõe a coluna lombar.